25 de abril de 2010

(não) quero que ninguém veja como realmente sou

sou inseguro acerca de quem sou. odeio quando as pessoas tentam julgar-me quando nem eu sei como me julgar. a vida parece-me tão difícil enquanto que para outras parece tão fácil. admiro-me porque não me encaixo. estes pensamentos assombram-me constantemente. odeio como este mundo funciona. odeio pessoas. odeio a natureza humana, como as coisas desumanas fazem parte da natureza humana... odeio ganancia. odeio amor. odeio ódio. quem me dera que a vida abrandasse... odeio o facto de pensar que consigo ser profundo por escrevo algo como isto... serão estes realmente os meus pensamentos, ou estarei a esforçar-me demasiado para escrever algo profundo? sinto-me incapaz de sentir emoções profundas. sinto-me superficial. odeio enigmas. sinto que isto me torna um enigma. nem sei porque estou a escrever os meus pensamentos aqui. talvez queira desabafar. talvez queira impressionar alguém. não sei... odeio-me. sinto-me confuso. queria que o mundo fosse simples e eu pudesse simplesmente descobrir quem sou. não sei mesmo o que fazer... desejo verdadeiramente que ninguém leia isto, por outro lado, quero que as pessoas leiam isto. odeio o facto de estar a espera de impressionar alguém com isto. odeio querer impressionar as pessoas. odeio o facto de eu sentir necessidade de impressionar as pessoas... odeio quando as pessoas me julgam estranho. odeio o quão ignorantes as pessoas podem ser. odeio o quão ignorante eu consigo ser. o que raio se passa comigo? haverá mais alguém que se analise a si próprio desta maneira? será que esta algo errado comigo, só porque eu quero que esteja? será triste que eu encontre conforto caracterizando-me de diferente apenas para que possa dar uma razão a mim mesmo para ser quem sou? será triste que tenha todos este pensamentos em mim? porque me importo? porque te importas?

1 de janeiro de 2010

Para ti...

E com um coração triste disse adeus e parti,
pisando sombras na rua por cada erro que fiz,
pomo um rapazinho, nunca fui um homem,
pté segurar o teu rosto na minha mão
e ver os teus olhos verdes a chorar.
Só ai percebi que quem mais me ama
é também quem mais sofre por mim.
E por dentro gritei “Porque te faço isto?!...
Por favor sorri para mim! Volta a brilhar como costumavas…”
Foi então que suspiras-te “amo-te”.
A tua voz bateu como um martelo
no meu coração de vidro…
Partiu a camuflagem que me escondia
no homem que pensava ser…
Vejo agora que não passo de gasolina
que queima o que tens de melhor…
Enquanto durmo a vários quilómetros de distancia,
Tu, sozinha na tua cama, desejas que eu estivesse a teu lado…
E com isto acredita que quero voltar para ti,
e não sei como dizer isto, mas…
Espero não voltar a deixar-te mal…









Para a minha mãe…